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Cirrose Hepática: Entenda Causas, Sintomas e Opções de Tratamento

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Diagnóstico Detalhado da Cirrose Hepática

O diagnóstico da cirrose hepática envolve uma abordagem integrada que combina história clínica detalhada, exame físico, exames laboratoriais e procedimentos de imagem.

A seguir, exploraremos cada aspecto do diagnóstico, explicando suas funções e como contribuem para a identificação precisa dessa condição hepática complexa.


1. Anamnese e Exame Físico

A anamnese detalhada é o primeiro passo no diagnóstico da cirrose hepática.

O médico realizará uma entrevista completa para identificar sintomas relacionados ao fígado, histórico médico pessoal e familiar, uso de medicamentos, histórico de consumo de álcool e exposição a fatores de risco conhecidos para doenças hepáticas.

Durante o exame físico, o médico pode detectar sinais como icterícia, aumento do fígado (hepatomegalia), aumento do baço (esplenomegalia), edema nas pernas e ascite, que são indicativos de cirrose hepática avançada.


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2. Exames Laboratoriais

Os exames laboratoriais desempenham um papel crucial no diagnóstico e monitoramento da cirrose hepática. Alguns dos exames mais comumente solicitados incluem:

  • Testes de Função Hepática: Avaliam a função hepática global, medindo os níveis de enzimas hepáticas (como ALT, AST), bilirrubina, albumina e tempo de protrombina (TP).

  • Testes de Coagulação: Avaliam a capacidade do fígado de produzir fatores de coagulação.

    A cirrose hepática está associada à diminuição da produção desses fatores, levando a um tempo de protrombina prolongado.

  • Exames de Sangue para Marcadores Virais: Testes para hepatite B e C são essenciais, pois essas infecções virais são uma das principais causas de cirrose hepática.

  • Exames para Avaliação de Doença Hepática Gordurosa: Incluem testes para determinar a presença de esteato-hepatite não alcoólica (NASH), uma forma de doença hepática gordurosa que pode progredir para cirrose em alguns casos.


3. Procedimentos de Imagem

Os procedimentos de imagem desempenham um papel fundamental na avaliação da estrutura e função hepática. Os mais comuns incluem:

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  • Ultrassonografia Abdominal: Um método não invasivo para avaliar o tamanho do fígado, a presença de lesões hepáticas, ascite e anormalidades nos ductos biliares.

  • Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM): Oferecem imagens detalhadas do fígado, permitindo a detecção de cicatrizes hepáticas (fibrose) e complicações como tumores hepáticos.

  • Elastografia Hepática (Fibroscan): Mede a rigidez do fígado, ajudando a avaliar o grau de fibrose hepática sem a necessidade de biópsia hepática.


4. Biópsia Hepática

A biópsia hepática é o padrão ouro para o diagnóstico definitivo de cirrose hepática.

Envolve a coleta de uma pequena amostra de tecido hepático para análise microscópica, permitindo a avaliação da gravidade da fibrose, inflamação e presença de complicações como esteato-hepatite e cirrose avançada.

No entanto, devido ao seu caráter invasivo e risco de complicações, a biópsia hepática é geralmente reservada para casos onde o diagnóstico não pode ser confirmado por métodos não invasivos ou quando informações adicionais são necessárias para orientar o manejo clínico.


5. Avaliação Clínica e Monitoramento

Além dos métodos diagnósticos acima mencionados, a avaliação clínica contínua e o monitoramento são essenciais para pacientes com cirrose hepática.

Isso pode incluir avaliações regulares da função hepática, exames de imagem de acompanhamento para monitorar a progressão da doença e rastreamento de complicações como varizes esofágicas e hepatocarcinoma.


Importância do Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce da cirrose hepática é crucial para iniciar intervenções terapêuticas precoces, retardar a progressão da doença e melhorar os resultados de saúde para os pacientes.

A identificação precoce também permite a implementação de medidas preventivas para reduzir o risco de complicações graves, como varizes esofágicas, ascite refratária e hepatocarcinoma.

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